Pelo 5º dia seguido, caminhoneiros fazem manifestações nos 26 estados e no Distrito Federal. Os atos desta sexta-feira (25) dão continuidade à mobilização contra a disparada do preço do diesel, que faz parte da política de preços da Petrobras em vigor desde julho de 2017.
Na noite de quinta-feira (24), o governo federal e representantes de caminhoneiros anunciaram proposta para suspender a greve por 15 dias.
Abaixo, o G1 lista as principais consequências e, logo depois, detalha os impactos em cada setor e nas regiões do país:
- há redução nas frotas de ônibus em várias cidades,
- cidades, inclusive capitais, decretaram calamidade pública e estado de emergência, como São Paulo;
- faltam combustíveis, há filas nos postos; na Grande SP, Itapevi determinou que postos só vendam combustível para ambulâncias;
- aeroportos de Brasília e Recife ficam sem combustível;
- governo obtém 20 liminares contra obstrução de rodovias;
- há racionamento de energia em nove cidades de Rondônia;
- mais de dez universidades federais suspendem aulas.
Transporte
- Redução do número de ônibus em circulação em várias cidades brasileiras
- Aeroporto de Recife não tem mais combustível
- Em Brasília, voos são cancelados
- Acesso ao Porto de Santos permanece bloqueado
- Travessia entre São Sebastião e Ilhabela opera apenas com uma balsa
Alimentos
- No Vale do Paraíba (SP), preço do saco de 50 kg de batata subiu de R$ 60 para R$ 300
- No RN, dos 120 caminhões esperados para abastecer o Ceasa, apenas 40 chegaram
- Na Bahia, Ceasa tem abastecimento 20 vezes menor; preço da batata sobe 833%
Combustível
- Postos da Grande SP não têm mais etanol e gasolina comum
- Motorista fura fila para abastecer no DF, é repreendido e atropela homem
- No MS, moradores estão comprando combustível na Venezuela e na Bolívia
Educação
- OAB suspende prova da 2ª fase do Exame de Ordem que seria neste domingo
- Mais de dez universidades federais suspenderam as aulas
- Governo do DF suspendeu as aulas da rede pública de ensino
- Cidades de Caruaru, Garanhuns e Taquaritinga do Norte (PE) suspenderam as aulas
- No Sergipe, 40% das escolas da rede estadual suspenderam as aulas
- No Amazonas, aulas foram suspensas em quase 500 escolas da rede municipal
Fonte: g1.globo | 25/05/2018